Pai Benedito de Aruanda

Pai Benedito de Aruanda

Querido Vovô, como o Sr. chegou em boa hora na minha vida! Sua luz invadiu os quarto cantos do meu viver e com ela calor e aconchego. Como é bom poder chorar meus lamentos em seu colo, nas baforadas do seu cachimbo encontrar a cura para as dores e a paz tão necessária em tempos de luta. Ouvir as suas doces palavras, mesmo com essa filha aqui se "descabelando", a suavidade melodiosa de seus conselhos. Perdoe-me pela minha eventual "insanidade" em certos momentos! A tua luz clareia a minha mente e a partir dela posso ter noção de mim mesma, do outro e de tudo. Obrigada amado Pai Benedito, pelo seu amor, seu afeto, sua guia, seu amparo e pela sua companhia. 

"Quem é aquele velhinho que vem no caminho 

andando devagar

com seu cachimbo na boca 

puxando a fumaça e soltando no ar

Ele é do cativeiro

É meu Pai Benedito 

Ele é mirongueiro!"

"Pai Benedito meu chefe na Umbanda

vem de Aruanda fazer caridade

Quando ele parte do nosso Terreiro 

não há entre nós 

quem não sinta saudade!

Ele vai, ele vai

ele vai pra sua banda, ele vai

Ele vai, ele vai

ele vai pra sua banda, ele vai"

Esse ponto de subida é uma homenagem de meu sogro, Hannibal Santos Cruz, a esse amado Preto-Velho que o acompanhou e hoje acompanha seu filho Junior, meu marido.

Adorei as Almas!!

Saravá Pai Benedito de Aruanda!